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O evento buscou a reflexão dos participantes sobre suas atitudes como pessoas e profissionais e promover, através da elaboração e instrução de possibilidades alternativas de construção, questionamentos acerca das tecnologias construtivas utilizadas usualmente, e seus impactos.

O evento foi idealizado pelo Abricó e realizado pela Pró-Reitoria de Políticas Estudantis, sendo proposto como espaço pra muita troca de saberes e experiências através de mesas e rodas com convidados especiais.​​

As Rodas foram idealizadas para serem um espaço livre de: hierarquia, arrogância, autoritarismo, preconceito e prepotência; destinado à conversas, trocas e questionamentos sobre temas que extrapolam os muros da Universidade, como a discussão sobre responsabilidade social, política e ambiental, direito à moradia e à cidade. 

Cada Roda terá seu material de referências, podendo consistir em textos ou vídeos, e tem como objetivo não só de citar, mas sim aprofundar o debate, analisar os contextos histórico, político e social, e questionar como a nossa posição quanto profissional e cidadão pode entrar no debate. Todes são bem vindes não importando seu curso, período ou cargo, contanto que traga respeito, pensamento crítico e amor.

A pesquisa foi fruto do trabalho do grupo de estudantes que estava se organizando para reativar o Escritório Modelo da FAU UFRJ, logo em seguida batizado de ABRICÓ. Gerido de forma autônoma pelos estudantes, o projeto contou com a orientação da arquiteta Nanda Eskes; e foi uma parceria do ABRICÓ com o Instituto CASA, a Fundação Bento Rubião e a ETH Zurich. O objetivo do trabalho era produzir um material que fornecesse um panorama histórico geral da produção arquitetônica de habitação de interesse social no Brasil.

As imersões do Abricó são momentos importantes para a organização interna do coletivo. Geralmente acontece no começo do período letivo com o objetivo de estruturar o calendário de atividades e discutir questões que não conseguimos resolver apenas com o tempo da reunião geral. A imersão sempre acontece na casa de algum integrante, durante um dia inteiro. É também um momento de confraternização e  de estreitamento de laços importante para o fortalecimento do coletivo. 

Determinados a produzir mudanças no ensino de Arquitetura e Urbanismo na UFRJ, os membros do Abricó organizam em fevereiro de 2016 as primeiras oficinas de construção com terra crua, num movimento que pretendia trazer ao corpo discente técnicas diversas às tradicionalmente ensinadas na academia, em especial nesta, e avançar em direção à consolidação de um canteiro experimental enquanto espaço físico e imaterial.

Diante de alguns acontecimentos durante a pandemia, o Abricó, motivado pelo desejo de poder contribuir de alguma forma, começa a divulgar petições para trazer justiça às vítimas de violência policial, defesa de à povos indígenas e quilombolas, entre outros.

Com o objetivo de pensar a pandemia no contexto da cidade, o Emau criou a Frente Abricorona a fim de atuar como um canal de ajuda, apoio e divulgação de projetos solidários e ações que surgiram em meio a esse contexto.

O Abricó- junto de outros EMAUs e coletivos: EMPAZ-UFF, IGUASSÚ-Caxias, CAFAU-FAU/UFRJ e Yê Mastaba-FAU/UFRJ- faz parte da comorg por detrás do evento. O evento inicialmente estava marcado para ocorrer no meio de 2020, entretanto devido a pandemia teve que ser suspenso.

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