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FRENTE
PESCADORES

A APAP (Associação dos Pescadores Artesanais da Prainha) se localiza na Ilha do Fundão, atrás da faculdade de Letras. 

 

O primeiro contato com o Abricó se deu em abril de 2021, para o entendimento e construção das demandas. A partir de agosto, o EMAU começou a atuar visando atender, em um primeiro momento,  a urgência do acesso a recursos básicos como água e energia. Após aproximações com os pescadores, outras necessidades foram pautadas e o projeto se expandiu para idealização de espaços organizados como banheiros, área para guardar material, local para pernoite, cozinha e depósito para as grandes quantidades de lixo coletadas pelas redes de pesca. Além disso, percebeu-se a vontade de manutenção das características presentes no espaço já existente, como a horta sustentada e criada pelos pescadores e a localização na Prainha. 

 

Além das questões estruturais, os membros da APAP encontram-se constantemente em conflitos territoriais. A Associação localizava-se na praia do Mangue até sofrer um processo de remoção. No atual território, apesar da conquista de um CNPJ, que os ratifica como grupo legalmente reconhecido, a APAP continua vulnerável a abordagens e ameaças, já que ainda não possui concessão de um terreno. Visto isso, o Abricó se estabeleceu como parceiro para auxiliá-los na efetivação de suas atividades.

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O Coletivo também construiu diálogos com um membro do Rio Ambiental e com o Projeto Orla sem Lixo, entendendo que os pescadores contribuem para a preservação do espaço natural. Além disso, estabeleceu-se um contato com o ETU (Escritório Técnico da Universidade) da UFRJ e com a Prefeitura Universitária da Ilha do Fundão em busca de viabilizar o projeto por meio  do Plano Diretor 2030 da UFRJ, procurando garantir que não ocorram outros processos de remoção enquanto o projeto está em curso. Também, o Coletivo está dialogando com extensões e projetos de forma a agregar positivamente às questões futuras.

 

No contexto da pandemia, o Abricó mantém contato com os membros da APAP através de encontros remotos semanais via Google Meet, para coleta de informações e troca de relatos. O objetivo é auxiliar os pescadores a organizar suas necessidades e demandas além de garantir o direito ao espaço, levando em consideração a ocupação de uma área subutilizada. 

Também são realizadas reuniões online com os outros parceiros do projeto  a fim de  mantê-los atualizados e informados sobre as questões da Associação. 

 

Uma vez que as pautas envolvendo a localização estiverem devidamente acordadas e decididas, a etapa seguinte será aprofundar o planejamento quanto ao projeto executivo. Pela participação do Abricó, as ações envolvendo construção, orçamento, arrecadação de verba, mão de obra e parcerias precisam estar de acordo com as diretrizes seguidas pelos EMAUs, onde se estabelece um trabalho conjunto com as comunidades a fim de difundir a arquitetura, o urbanismo e o direito à cidade de forma horizontal e sem fins lucrativos.

Outro objetivo do Abricó é aproveitar a ação na Ilha do Fundão como oportunidade para envolver outras áreas da universidade de modo a enriquecer o espaço e as conexões com produções da própria faculdade.

Com as demandas mais urgentes alcançadas, o Abricó planeja atividades para divulgar o trabalho realizado pelos pescadores na Cidade Universitária. Quando possível, o Coletivo espera realizar visitas presenciais de forma a manter e desenvolver seu contato com os membros.

Publicação de resumo, no evento PNUM, de título: 

"PESCA E TERRITORIALIDADE: MANUTENÇÃO DA PESCA ARTESANAL, E PROPOSIÇÃO RESILIENTE NA ORLA DO FUNDÃO".


A Rede Lusófona de Morfologia Urbana reúne estudiosos sobre a forma das cidades e os processos que estão envolvidos nas suas modificações ao longo do tempo, com enfoque sobretudo no Brasil e em Portugal. Em 2022, do dia 29 de novembro a 1 de dezembro, a conferência anual do PNUM ocorreu no Rio de Janeiro, com o tema "Desafios para as formas urbanas do século XXI". Saiba mais sobre o evento aqui.

O EMAU recebeu um certificado de destaque na sessão que apresentou. Participar da conferência trouxe visibilidade a luta da Associação de Pescadores Artesanais da Prainha, retificou a importância da pesca artesanal e explicitou os impactos das mudanças climáticas na atividade.

Membros atuais:
Adrielly Lira
João Silva
Juliana Brito
Laura Beatriz Fonseca
Maira Pereira
Maria Fernanda Angeiras
Maria Clara Jaber


Membros antigos:
Yasmin Quintella 
Maria Luiza
Maria Julia Rust
Lucas Felipe da Silva 
Samanta de Amorim 
Sophia Marins

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