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CIPO 
Ciclo Integrado de Palestras e Oficinas

Cinco anos após o primeiro CIPÓ, o cenário de disputas sobre a cidade é diferente, há novos atores, interesses e políticas até mais conservadoras. Sendo fundamental, assim, que o debate sobre o direito à cidade e os temas que o rodeiam seja feito com movimentos, coletivos e organizações da sociedade, além da academia. Assim, durante a primeira semana de outubro, nos dias: 01, 02, 04 e 07 de 2019, foram realizadas mesas e rodas para fortalecer nossas lutas com a troca de experiências entre provocadores e contribuir para uma formação crítica de urbanistas, arquitetas e arquitetos.

O Abricó contribuiu com o evento disponibilizando seus manuais de parquinhos e terra ensacada, com fotografias e textos que compuseram a exposição, ajudando na divulgação, através de suas redes sociais, e da Superintendência Geral de Ensino, através do SIGA, e com o transporte de convidados, sobretudo para os moradores de Indiana, além de apoio dos organizadores no reembolso de passagens a moradores do Complexo do Alemão e da Ocupação Solano Trindade. Para além disso, os membros do EMAU deram apoio na montagem da exposição e na organização das mesas de debate, tanto na logística (equipamento de som, por exemplo) e arrumação do espaço, quanto na mediação e registro.

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A escolha do local mostrou-se bastante acertada pois, além de tratar-se de um evento estudantil sendo realizado num espaço físico, político e social que é estudantil em sua essência, proporcionou diversas formas de afeto às/aos estudantes que frequentam o espaço do Centro Acadêmico. Tanto a exposição quanto os debates ocuparam o lugar, que permaneceu montada por dez dias, alteraram sua rotina, causaram estranhamentos e despertaram curiosidade.

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A representatividade étnica e de gênero na composição das mesas foi outro fator citado nas falas das/os convidadas/os e reiterado pelo público estudantil presente. Outro ponto a se destacar em relação às/aos convidadas/os foi a presença não apenas de acadêmicos e especialistas, mas de lideranças de movimentos sociais, moradores de comunidades parceiras da UFRJ (em projetos desenvolvidos pelos estudantes membros do Abricó) inclusive - senão sobretudo - as crianças da favela Indiana Tijuca, que se apropriaram do espaço da universidade e de seu caráter público. Esta combinação entre academia e sociedade, com o estudante como protagonista de todo o processo, é uma materialização da tríade ensino-pesquisa-extensão. 

A exposição permaneceu montada por alguns dias após a realização da última mesa, dando continuidade ao evento, afetando, instigando e incomodando quem passava pelo Centro Acadêmico. O evento foi totalmente gratuito e ocorreu no prédio da Reitoria da UFRJ.

Alguns registros das oficinas realizadas:

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Mais registros do evento em nossas redes sociais.

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