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VILA  RESIDeNCIAL

Canteiro de Saberes e Fazeres

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Durante o processo de encerramento do Realocação das Famílias do Mangue, recebemos um convite da coordenadora do projeto para continuar a atuação na Vila Residencial, agora com um foco voltado ao território como um todo. A nova frente consiste na participação da ação “Canteiro de Saberes e Fazeres”, que tem como objetivo identificar demandas sociais da comunidade e possíveis pontos de intervenção, para construção de estratégias coletivas a partir da gestão participativa. A ação é uma das linhas de atuação do projeto de extensão “Apropriação Da Cultura Tecnológica em Diferentes Linguagens, Letramentos e Saberes(CLA _ LIpE)”, que, por sua vez, faz parte do “Programa Vila Residencial & Apreendendo À Cidadania Ativa: Circularidade em Rede no Saber, Fazer e Compartilhar”. 

Através da colaboração entre o Laboratório de Informática para Educação (LIpE); o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da FAU-UFRJ (Abricó); discentes de dentro e fora da UFRJ; a AMAVILA (Associação de Moradores e Amigos da Vila); técnicos e docentes da UFRJ; e moradores do território, a ação do Canteiro de Saberes e Fazeres tem como prioridade inicial fortalecer a luta comunitária por saneamento básico, assim como, difundir o debate sobre drenagem urbana junto aos moradores, frente às recorrentes inundações no território. Essa proposta surgiu a partir de um formulário elaborado junto a atores sociais locais ainda no projeto anterior- em maio de 2020- sobre o saneamento na região.

 

Tendo início em 2021, foi elaborada uma chamada aberta para a entrada de novos extensionistas interessados em participar da ação e, logo em seguida, a divisão dos membros em diferentes grupos de estudos- análise de maré, solo, urbana, legislativa e sistemas de drenagem- para um aprofundamento do contexto à qual o território está localizado por meio de uma bibliografia montada pelos integrantes do projeto, uma forma de aproximação com o local durante a pandemia. 

 

O estudo foi finalizado com a elaboração de um documento síntese das pesquisas realizadas e atualmente, o projeto está em processo de articulação das propostas de intervenções em conjunto com os moradores locais. Dessa forma, o Canteiro de Saberes e Fazeres busca fomentar um espaço de debate e troca para construção participativa de estratégias populares de intervenção de acordo com demandas sociais e territoriais, para causar impacto direto no cotidiano dos moradores através de melhorias habitacionais. Por fim, vale ressaltar o desafio posto pela pandemia, tendo em vista a necessidade de aproximação com os moradores e território por meio de encontros presenciais.


 

Membros atuais:

Izabela da Silva Vieira

Larissa Câmara Basile

Marcela Campos Teixeira

Sofia Vittoria Conti Zacche
 

Membros antigos:

Mayara Almeida do Nascimento

Gabriel Silva Mieskalo

Karine Amorim

Inahra Cabral           

Samanta Amorim

Beatriz Sousa 

Débora Silva

Lucas Felipe Silva

Pâmela Souza

Ana Beatriz Lima Sousa

Ana Beatriz Lima J. Cardão

Beatriz Moussa

Hugo Silva                       

Maria Fernanda Angeiras

Vitória Viana

Lucas Mariano

Pedro Henrique Torres

O projeto atuou em prol do processo de realocação assistida pela UFRJ na Vila Residencial do Fundão. Para isso, consistiu na colaboração entre estudantes do Abricó (Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo), projeto MUDA (Mutirão da agroecologia), LIpE (Laboratório de Informática para Educação), estudantes da EBA (Escola de Belas Artes), técnicos e docentes da UFRJ, AMAVILA (Associação de Moradores da Vila Residencial) e os ex-moradores da praia do Mangue que habitavam o local desde antes da criação da Cidade Universitária e do aterro que unificou o arquipélago de Inhaúma composto por 9 nove ilhas (FREIRE, 2014).

  A população que ali morava, sofreu sucessivos processos de remoção até estabelecer-se em 1950 na Ilha do Bom Jesus. Porém um processo de reintegração de posse movido em 1996, culminou recentemente em um acordo judicial, o qual apenas três famílias assinaram.

 

A partir de então, em 2018, os movimentos sociais da Vila, em parceria com a UFRJ, criaram o projeto (concomitantemente à um financiamento coletivo) com o intuito de unir conhecimento técnico a tecnologias sociais para a construção de casas para as três famílias; do projeto à construção e no acompanhamento da mesma - para futuras expansões e manutenção do espaço.

 

 

O objetivo foi fundamentado na execução das habitações por meio de processos participativos, favorecendo o sentimento de pertencimento dos membros à comunidade, e utilizam-se da tecnologia social, visando modelos construtivos de baixo custo e maior sustentabilidade.

 

Já em 2020, passando por um processo de relatoria, o projeto planeja compartilhar as histórias, experiências e reflexões vividas durante todo o período de trabalho com os moradores da Vila. Foram escolhidos os formatos de história em quadrinho e podcast, meios que transmitem um conteúdo acadêmico de forma mais acessível. Tendo como temas de discussão: a história da Vila Residencial; o papel da extensão universitária na sociedade brasileira, assessoria técnica de caráter emergencial e processos participativos (erros e acertos, metodologias diferentes, horizontalidade e autogestão).

Publicação de trabalho sobre a atuação na Vila Residencial no artigo abaixo:

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA LUTA PELA REALOCAÇÃO DOS MORADORES DO MANGUE..............página 117.

Beatriz Moussa de Medeiros, João Pedro Cardoso e Thiago Melo Grabois

(atuação encerrada)

REALOCACAO DOS MORADORES DO MANGUE

Direito à Cidade: luta pela moradia na cidade atual

Esta publicação é resultado do IV Seminário de Direito à Cidade: luta pela moradia na cidade atual, realizado no dia 03 de junho de 2019, nas dependências da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF). O evento foi organizado pelo Núcleo de Estudos e Projetos Habitacionais e Urbanos (NEPHU), pelo Programa de Pós-Graduação em Direito Constitucional (PPGDC), pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU) e pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, todos da Universidade Federal Fluminense (UFF), além do Instituto de Pesquisa, Direito e Movimentos Sociais (IPDMS) e o Observatório de Direitos Humanos do Sul Fluminense (ODHSFLU). 

Membros atuantes:
Hugo Silva
Débora Silva
Beatriz Sousa 
Pâmela Souza
Fabianna Vieira
Lucas Felipe Silva
Beatriz Moussa
João Pedro Cardoso
Natasha Vianna
Julia Acosta 
Gustavo dos Santos 
Erick Mouros

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